O inferno para Nicolau Maquiavel



O sempre polêmico Pai da Ciência Política Moderna, que escreveu seu celebre livro "O Príncipe", depois de mais de 50 anos da sua morte ainda abala os alicerces de instituições e mentes fechadas no mundo psicológico de rebanho. 

No contexto e análise Política e Poder, falando sobre o inferno, ele mostrou duas visões que tinha dessa ideia teológica da igreja cristã. A primeira foi de que o inferno seria o lugar para os pobres dominandos, e o céu seria da elite que dita as regras e domina o Poder Político, Econômico e Religioso, esse paraíso peretence aos reis, príncipes, nobres e líderes religiosos da sua época, e que estava ensinando 'os homens normais' a conquistar esse céu, quando disse: "Alguns pensam que eu deveria ensinar aos homens o caminho do céu. Mas eu preferiria ensinar-lhe o caminho para o inferno, assim eles saberiam como desviar-se dele." 

Já o segundo inferno que ele citou, seria o inferno de fogo, com o domínio de Satanas, sua expressão foi uma autocrítica a Igreja, nobreza, reis e os hipocritas contemporâneas. Primeiro ele ensinou a evitar o inferno, para poder conquistar o ceu material, mas mostrou que queria ir para o inferno dos nobres e elite, o mesmo foi grosso em sua critica quando disse: "Quero ir para o inferno, não para o céu. No inferno, gozarei da companhia de papas, reis e príncipes. No céu, só terei por companhia mendigos, monges, eremitas e apóstolos."

O ponto dele não era religioso e sim politico social, seu pensamento acima é uma critica ao papado infame, depravado, corrupto e promiscuo, que usava o node de Deus da boca pra fora, conforme você poderá conhecer no filme, "Os Bórgias, Luxuria e Poder", que fala do papa Alexandre VI, que era pai do sanguinário Cesar Bórgia, onde o papa transava com a própria filha dentro do Igreja de São Pedro, e tinha ciume de Cesar por que ele também pegava a imão.
Pela analise dos livros dele, dar para ver que ele era ateu oculto, isso por que tinha medo de ser queimado na fogueira pela igreja Católica,  e não acreditava no céu nem no inferno, mas era um cara legal que fez muito por Veneza junto com Leonardo da Vice. 

A igreja proibiu a leitura do seu principal livro, "O Príncipe" por vários anos, alegado que era o manual do inferno, mas foi por meio dos seus ensinamentos que a burguesia viu como se manter, ter o Poder e conseguiu derrubar o absolutismo. 

Dai então,  apos a revolução burguesa, que foi criado o perfil de Estado Moderno que temos hoje. Porque ao escrever o seu livro "O Príncipe" ele fingiu dar ensinamentos ao rei, mas o seu alvo era o povo (burguesia) que destronou o rei do poder, dando o livremente do inferno dominante absolutista. 

Por Martins da Cachoeira

O Gari Poeta Filosófico

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Decreto exonera secretários da Prefeitura de Campina Grande e Bruno inicia novo governo

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu

Obras de recapeamento asfáltico na rua Damasco são iniciadas